Convocatória aberta para residência artística com Dally Schwarz e Marcos Aganju na ilha de São Miguel

TERRROR TREME TERRA é a nova criação de Dally Schwarz e Marcos Aganju, e uma realização da Plataforma Zona Limítrofe. Um projeto artístico que envolve criação de espaços de colaboração entre artistas e não artistas, diálogos com comunidades locais e criação de performance. Uma pesquisa Interessada em ouvir os sons dos movimentos graves da terra em um mundo que está ruindo e se transformando por dentro. Apesar dos desastres ambientais, das catástrofes tecnológicas e das inúmeras guerras, ainda acreditamos na vida e sua infinitude, onde a morte é um avesso de uma dança constante e sem fim de recriações.

Essa pesquisa no território Açoriano interessa-se pela relação entre a natureza, a ilha, os 26 vulcões ativos e a junção tripla dos Açores. Nos Açores estão situados numa zona em que se encontram 3 zonas de placas tectónicas - euro-asiática, africana e americana.

Ao longo destes dias vamos realizar a pesquisa de corpo, imagem e som e também desenvolver um espaço de partilha específico desta criação na Residência tendo a população jovem/adulta migrante como participantes principais e possíveis dialogantes.

Quem somos nós?

Zona limítrofe (ZL) é o encontro de artistas ativistas que desde 2014, através desta plataforma de criação, repensam o ser e estar no mundo contemporâneo e suas implicações e responsabilidades políticas e artísticas. Promove encontro e espaço seguro onde pessoas que se interessem por linguagens radicais e transdisciplinares podem se expressar conectando artistas lgbtqia+, imigrantes e pessoas que de alguma forma não se encaixam no processo político hegemônico.

A ZL configura-se como um espaço de pensamento, realização e trocas culturais através das expressões e das práticas artísticas. Criada em 2014 pelos artistas e educadores Dally Schwarz e Marcos Aganju, a plataforma em 2022 se torna também uma Associação Cultural sem fins lucrativos com base em Lisboa/ PT.

www.zonalimitrofe.com

Dally Schwarz e Marcos Aganju trabalham desde 2014 em parceria artística criando performances, workshops, vídeos e peças sonoras. De origem Brasileira, estão radicados em Lisboa desde 2017. Artistas que lidam com questões queer, feministas e antirracistas nas suas práticas e pensamentos, em que trazem estes debates para formação de equipe, corpos em cena e relações entre pessoas que diretamente se envolvem com a plataforma em sua atuação.

São educadores e realizam investigação artística com maior interesse para criação de linguagem, experimentação e novos formatos. Já apresentaram seus trabalhos em diversos países, dentre eles Brasil, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos da América, Uruguai e Bélgica.